26 fevereiro 2012

O amor, antes de sentimento, é decisão.

Vale filosofar essa frase. Muito se fala do amor em suas várias definições: amor de pai, de mãe, de irmão, de amantes, de amigos, amor ID, amor Ego, amor, amor, amor...

Mas pouco se fala que todas essas opções existentes de amor são recheadas de atos e pensamentos, sejam eles conscientes ou não.

Fato é que o melhor do amor só se alcança com a maturidade, não da idade mas da percepção do semelhante e da influência em seu meio pessoal de vida.

Ora! Simples de dizer, dificil de viver. Teoria é fácil, põe em prática isso. Vai dizer que é simples ouvir algo que discorda ou estar diante de algo que te incomoda e simplesmente pensar "isso é passageiro, não vale o desgaste".

Então! N'é mole, não! Somos capacitados, aliás, diferenciados por sermos racionais, ou seja, podemos dominar/controlar nossas emoções. Em outras palavras, temos condições de optar pela melhor alternativa em cada decisão que tomamos, seja ela afetiva ou não.

Portanto, por mais emotiva que qualquer pessoa seja, ela sempre saberá ou perceberá quando o sentimento é demasiado ou reduzido e ainda assim poderá tomar a decisão se permanecerá naquela situação ou se simplesmente fará a "hora da mudança".

Vale muita filosofia pra frase do título, mas a intenção não é elaborar textos longos. A intenção é simplesmente mostrar que se você está bem ou mal por um amor é porque a escolha foi sua, ainda que influenciado. Mas se você permanece bem ou mal neste amor é porque, no mínimo, não arriscou o suficiente na vida para tomar as decisões certas.

Digo isto porque o cérebro humano é um registro interminável de resposta para experiências vividas. Se ousamos pouco descobrimos pouco, se ousamos muito descobrimos muito.

Opa! Mas nem todos os registros do cérebro precisam ser vividos, eles podem ser repassados por meio de conhecimentos acumulados. Sim! A frase é correta. O problema é: quando o assunto é o amor valem experiências dos outros? Valem textos e mais textos de teóricos?

Portanto, faça o que de melhor o ser humano faz, viva, experimente e alimente seu cérebro de respostas para que suas escolhas sejam cada vez melhores na hora de decidir amar.

Duas certezas

Do que quero e o que não quero
Muitas delas eu digo
Do que sinto e o que não sinto
Poucas delas eu digo.

Das duas certezas que tenho,
Uma eu chamo de segunda vida,
A outra, cansaço momento.

Da segunda vida não crio empecilhos,
Do cansaço momento faço o norte da vida.
Pra segunda vida eu faço tijolos,
Do cansaço momento eu penso
O que vai nos tijolos.

Se na segunda vida não levo nada,
No cansaço momento hei de ter tudo.