tag:blogger.com,1999:blog-179501942024-02-28T07:57:05.268-03:00Palavras e AfinsJotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-299427715841281142020-11-25T19:08:00.000-03:002020-11-25T19:08:11.714-03:00Outro presente de Deus<p> 2020. O ano em que o mundo sofreu grandes transformações. A culpa disso tudo? O bendito corona vírus ou covid 19, como queira chamar.</p><p>Por conta desse vírus também, 2020 se tornou um ano de perdas para todo o mundo, inclusive o Brasil, que teve como colaborador o governo vigente. É o ano que expôs toda a situação social crítica brasileira.</p><p>Mas eu não voltei a esse blog pra falar sobre pandemia, mesmo porque esse assunto me entristece por demais. Voltei a escrever aqui porque me sinto em débito com outro presente que recebi de Deus, e é justo que ele seja a inspiração das próximas linhas escritas.</p><p>Você deve estar se perguntando qual é o presente, né! Eu digo. É algo que Deus nos apresenta de forma simples, que acontece todos os dias em horários e condições variadas. É o milagre da vida.</p><p>Graças a Ele tive a oportunidade de mais uma vez me tornar pai. Mas espera! Não foi nesse ano mórbido do novo normal, nem dia e nem mês. Foram a exatos 2 anos, 11 meses e 24 dias atrás.</p><p>Nossa, cara! Quanta demora pra escrever isso!</p><p>Pois é! Tenso, né! Nada vai corrigir essa falha. A justificativa? Parei de escrever, parei de fazer registros.</p><p>Mas agora tô aqui. Voltei pra tecer palavras ao meu novo presente de Deus.</p><p>O nome dele? Tinha que ser um nome que tivesse significado na minha vida e na vida da mãe dele. Só poderia ser um. </p><p>GABRIEL HENRIQUE.</p><p>Gabriel. O que anuncia boas novas. Aquele que trás notícias renovadoras para a alma.</p><p>Henrique. O senhor do lar. Aquele que vem para cuidar e estabilizar.</p><p><br /></p><p>Gabriel. O arcanjo escolhido por Deus para as revelações. O que primeiro apareceu a Maria e trouxe tranquilidade e paz para toda a sua gravidez.</p><p>Henrique. O príncipe do lar. Aquele responsável pelo reinado absoluto e soberano.</p><p><br /></p><p>Gabriel. Aquele cujo nome significa "Deus é meu protetor", o "homem de Deus".</p><p>Henrique. Nome de rei, soberano em poder e carisma.</p><p><br /></p><p>Nada mais justo, Gabriel Henrique. Você é tudo isso e muito mais. Você chegou inesperado, quando bem passava em minha mente a possibilidade de viver esse novo cuidado.</p><p>Deus me achou capaz. Entendeu que eu poderia te educar, te fazer um grande homem para poder brilhar e levar estabilidade, carisma e personalidade, te ajudar a ser o homem que muitos irão admirar.</p><p>Assim como na chegada de seu irmão, peço a Deus que me dê as condições para te ensinar todas as virtudes necessárias e ser diferença nesse mundo ainda mais maluco.</p><p>Que Deus me permita ser para você o que seu avô foi para mim.</p><p>Te amo muito, meu querido filho.</p>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-86359986532512776262012-12-22T21:10:00.003-02:002012-12-22T21:10:51.960-02:00
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
A mendiga e o rock.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Gosto do Angra, a banda
de rock, e por vários motivos. Um deles é o estilo, outro motivo é
a riqueza e qualidade musical dos seus componentes, e por último, as
letras.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Tenho certa preferência
especialmente pela música “Lisbon”. Trata-se de uma oração.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
O Angra disse que a
letra foi feita quando eles passeavam na madrugada pelas ruas de
Lisboa e encontraram uma mendiga cantando nas escadas de uma igreja
exatamente a letra de “Lisbon”.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Certo! Mas porque
cargas d'água Lisbon é minha preferida. Simples! Porque é prova
viva e recente do que São Francisco sempre disse, os pobres estão
mais perto de Deus.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
A mendiga chora por ser
ninguém, por ser ignorada, por não ter o minimo necessário, a
dignidade humana. E clama isso a Deus, só o que lhe resta.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Tá bom! Você vai
dizer “e o que Deus faz para atender essa mendiga?” A resposta é
simples. Ele dá o pão de cada dia. O maná é diário, o sustento
necessário para viver.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
“Ah, mas isso é
muito pouco”, diz você. Eu concordo porque estamos numa sociedade
capitalista onde o dinheiro é o que move nossas fúteis
necessidades. Mas houve um tempo que não havia dinheiro e que o
sustento era o que você produzia ou tirava da natureza. E deste
modo, a única coisa que existia era sua fé em algo que não se
explica.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
A mendiga, apesar de
sua condição, não perde a fé e fica ao pé da casa de Deus
clamando por ajuda, porque os irmãos homens a ignoram. Qualquer
pessoa com o mínimo de compaixão sabe quando uma oração é
sincera e pode ser um anjo para a pessoa que clama.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Interessante é que
isso está numa música de rock. Justamente o rock que muitos
rejeitam, como a mendiga.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Obrigado ao Angra pela
sensibilidade de colocar no rock uma canção sincera de alguém que
é ouvido por Deus.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Lisbon (Lisboa)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Everynight I say a
prayer (Todas as noites eu faço uma oração)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Look at me: nobody
cares (Olhe para mim: ninguém se importa)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Just a mirror, passing
by... (Apenas um espelho, passando...)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Looked inside: (Olhei
por dentro:)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
I've lost my pride! (Eu
perdi meu orgulho!)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Stay with me not for so
long (Fique comigo não por muito tempo)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
It's alright: no needs,
no hope (Está tudo bem: Sem necessidades, sem esperança)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Such a miracle, (É um
milagre,)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
looking back...
(Olhando para trás...)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Times gone by, (Eras
passam,)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
and life wasn't bad...!
(E a vida não era ruim...)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Lord, light my way
(Senhor, ilumine meu caminho)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Fill these withered,
(Preencha estas mãos)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
careless hands...
(descuidadas e sem vida...)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Oh, skies are falling
down (Oh, os céus estão caindo)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Skies are falling down
(Os céus estão caindo)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Oh, skies are falling
down (Oh, os céus estão caindo)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Skies are falling down
(Os céus estão caindo)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
See, the birds are
back... (Veja, os pássaros estão de volta...)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
At the docks and
everywhere (Nas docas e em qualquer lugar)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Here in Lisbon,
realized (Aqui em Lisboa, eu percebi)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
This whole world (Que
todo este mundo)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
so strange and divine
(É tão estranho e divino)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Lord, light my way
(Senhor, ilumine meu caminho)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Fill these withered,
(Preencha estas mãos)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
careless hands...
(descuidadas e sem vida...)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Oh, skies are falling
down (Oh, os céus estão caindo)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Skies are falling down
(Os céus estão caindo)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Oh, skies are falling
down (Oh, os céus estão caindo)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Skies are falling down
(Os céus estão caindo)</div>
Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-47143944898517405892012-06-03T22:46:00.002-03:002012-12-22T21:12:09.180-02:00Fim dos temposEnfim, Junho de 2012. Estamos a poucos meses do fim da raça humana. Calma! Não fui eu quem disse, foram os Maias. De acordo com eles, nossa raça acabará em 21.12.2012.<br />
<br />
'Tao tá! Caso seja uma verdade pergunto o que você faria? Qual a sua prioridade?<br />
<br />
No meu caso ficaria desde agora voltado para Deus. Primeiro pra pedir perdão por minha irresponsabilidade em gerar uma pessoa que nem sequer terá chance de se proteger; segundo pra pedir orientação sobre o que devo fazer nesse pouco tempo que me resta e; terceiro pra pedir força pra que não sofra demais.<br />
<br />
Tá certo que se isso fosse um fato eu com certeza seria também mais inconsequente. Faria coisas do tipo ir à concessionária e comprar um Porsche carrera bi-turbo. Também encomendaria um jatinho da Embraer. Assim poderia ver algumas cenas do final, poderia gravar um filme e deixar como relíquia para o futuro. Se bem que não existiria um humano sequer pra poder manter a história da raça, né!<br />
<br />
Viagens à parte, independente de ser verdade ou mentira, não está excluída a necessidade de sempre se voltar a Deus. Afinal de contas, a algum tempo atrás Ele mesmo disse que voltaria para separar o joio do trigo, né!<br />
<br />
Até a próxima.Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-40927860895641559062012-02-26T23:35:00.001-03:002012-02-27T08:26:54.040-03:00O amor, antes de sentimento, é decisão.<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vale filosofar essa frase. Muito se fala do amor em suas várias definições: amor de pai, de mãe, de irmão, de amantes, de amigos, amor ID, amor Ego, amor, amor, amor...</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas pouco se fala que todas essas opções existentes de amor são recheadas de atos e pensamentos, sejam eles conscientes ou não.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fato é que o melhor do amor só se alcança com a maturidade, não da idade mas da percepção do semelhante e da influência em seu meio pessoal de vida.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ora! Simples de dizer, dificil de viver. Teoria é fácil, põe em prática isso. Vai dizer que é simples ouvir algo que discorda ou estar diante de algo que te incomoda e simplesmente pensar "isso é passageiro, não vale o desgaste".</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então! N'é mole, não! Somos capacitados, aliás, diferenciados por sermos racionais, ou seja, podemos dominar/controlar nossas emoções. Em outras palavras, temos condições de optar pela melhor alternativa em cada decisão que tomamos, seja ela afetiva ou não.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, por mais emotiva que qualquer pessoa seja, ela sempre saberá ou perceberá quando o sentimento é demasiado ou reduzido e ainda assim poderá tomar a decisão se permanecerá naquela situação ou se simplesmente fará a "hora da mudança".</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vale muita filosofia pra frase do título, mas a intenção não é elaborar textos longos. A intenção é simplesmente mostrar que se você está bem ou mal por um amor é porque a escolha foi sua, ainda que influenciado. Mas se você permanece bem ou mal neste amor é porque, no mínimo, não arriscou o suficiente na vida para tomar as decisões certas.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Digo isto porque o cérebro humano é um registro interminável de resposta para experiências vividas. Se ousamos pouco descobrimos pouco, se ousamos muito descobrimos muito.</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Opa! Mas nem todos os registros do cérebro precisam ser vividos, eles podem ser repassados por meio de conhecimentos acumulados. Sim! A frase é correta. O problema é: quando o assunto é o amor valem experiências dos outros? Valem textos e mais textos de teóricos?</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, faça o que de melhor o ser humano faz, viva, experimente e alimente seu cérebro de respostas para que suas escolhas sejam cada vez melhores na hora de decidir amar.</span></i></div>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-44207722448789843832012-02-26T23:09:00.000-03:002012-02-26T23:09:21.306-03:00Duas certezasDo que quero e o que não quero<br />
Muitas delas eu digo<br />
Do que sinto e o que não sinto<br />
Poucas delas eu digo.<br />
<br />
Das duas certezas que tenho,<br />
Uma eu chamo de segunda vida,<br />
A outra, cansaço momento.<br />
<br />
Da segunda vida não crio empecilhos,<br />
Do cansaço momento faço o norte da vida.<br />
Pra segunda vida eu faço tijolos,<br />
Do cansaço momento eu penso<br />
O que vai nos tijolos.<br />
<br />
Se na segunda vida não levo nada,<br />
No cansaço momento hei de ter tudo.<br />
<br />Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-34687311014412284242010-03-09T13:54:00.002-03:002010-03-09T14:06:42.776-03:00Cansaço momentoDepois de muito correr, cansei.<br />Cansei do agito, da adrenalina,<br />Da incerteza de não saber<br />quando devo parar.<br /><br />O nome é cansaço momento,<br />assim como momentos loucura e incerteza total,<br />de riscos medidos e desmedidos.<br /><br />Talvez esse cansaço momento<br />Seja mais longo ou mais breve<br />Mas ainda assim é cansaço momento.<br /><br />Não momento de sono,<br />Tampouco de parada,<br />Apenas redução de ritmo<br />Nessa longa jornada.<br /><br />O cansaço momento é reflexão,<br />Visão de melhores caminhos,<br />Melhores alternativas,<br />Melhores opções,<br />Melhoria de vida.<br /><br />Cansaço momento é<br />Crescimento de vida,<br />É maturidade na lida,<br />É vida, pura vida.<br /><br />Cansaço momento é bateria baixa,<br />Manutenção de necessidades básicas,<br />Mas também renovação de energia,<br />Para deixa a morte tardia.<br /><br />Cansaço momento é curtir o eu,<br />E depois enxergá-lo no meio do todo.<br /><br />Cansaço momento nada mais é<br />Que a alma falando com o corpo.Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-20255909791481545972009-06-18T23:56:00.002-03:002009-06-19T00:07:53.603-03:00Quem tem amigos tem um tesouroFim de semana bom é quando passamos ao lado de pessoas que partilham dos mesmos ideais, dos mesmos sentimentos que os nossos, que tem a mesma afinidade que as nossas.<div><br /></div><div>De quê eu estou falando? De amigos. Amigos mesmo, não são colegas, não são parceiros, nem sócios, nem companheiros de vida. São amigos.</div><div><br /></div><div>Amigo é aquele que ri, chora, tira sarro, condena, apoia, se preocupa, e ainda sabe muito só de olhar pra gente.</div><div><br /></div><div>Quem tem um amigo tem um tesouro, quem tem dois é feliz, quem tem três ou mais então, esse é abençoado.</div><div><br /></div><div>Final de semana passado - dia 13.06.09 - eu me encontrei com minha terceira família. Digo terceira porque é composta da grande maioria de amigos que viveram momentos maravilhosos ao meu lado, sofreram comigo, cresceram ao meu lado e ainda parece que o tempo não os afastou de mim, parece que nunca estivemos longe uns dos outros.</div><div><br /></div><div>Momentos maravilhosos de sarro, de piada, de choro, de histórias, de combinar novas aventuras e relembrar as que mais nos marcaram.</div><div><br /></div><div>Foi um final de semana maravilhoso. Foi quase que ficar umas quatro horas tocando guitarra numa banda simplesmente pelo prazer de tocar. Valeu todo o tempo gasto. Digo valeu porque renova a alma e reaviva a criança inerte dentro de nós.</div><div><br /></div><div>A vocês, meus amigos da banda anuncia-me, um abraço saudoso, um obrigado do tamanho do amor de Deus e um gostinho de quero mais na certeza que breve nos veremos de novo.</div><div><br /></div><div>Um beijo no coração de cada um.</div>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-84851775920545683842009-06-17T21:44:00.002-03:002009-06-17T22:01:04.299-03:00Paciência aos que não me entendemImpressionante como alguns sentimentos ruins consomem o ser humano, né!<div><br /></div><div>É tanta energia consumida para alimentar determinado sentimento e fazê-lo crescer dentro da pessoa que o efeito desse investimento é totalmente prejudicial à saúde.</div><div><br /></div><div>Mas o que mais impressiona não é a capacidade de conter e alimentar esses sentimentos, é descobrir que as causas na maioria das vezes são "bobagens" (tá certo! O que pode ser bobagem para mim não o será para outro.)</div><div><br /></div><div>Digo bobagens porque em alguns casos são como dores que não nos dizem respeito mas porque temos nossa opinião formada, quando nos deparamos com algo que não concordamos, tomamos partido e acabamos por alimentar sentimentos ruins.</div><div><br /></div><div>Sinceramente, venho me policiando para não alimentar tais sentimentos. Sei que quando me deparo com situações assim tenho um desgaste enorme para conter o ímpeto de alimentar meus sentimentos mas também é só naquele momento, depois passou, e não sofro nem um pouco pela página que virei.</div><div><br /></div><div>Confesso que tenho me sentido mais leve. No entanto, ainda não consegui me desvencilhar das emoções que sinto pelas pessoas que me afetam por não concordarem com meus atos de perdão e de compreensão típicos de quem busca um desenvolvimento espiritual.</div><div><br /></div><div>A essas pessoas digo apenas que me importa mais a paz de espírito do que as consequências que virão à minha saúde por alimentar sentimentos ruins e que podem me afastar do que de mais precioso Deus me reservou, a guarda de uma vida tão indefesa, meu filho. O sorriso dele vale qualquer frustração, decepção, desilusão e desencanto que alguém pode me proporcionar. Ele se não é o principal motivo, contribui em muito para que eu seja melhor a cada dia.</div><div><br /></div><div>A essas pessoas digo apenas ao final do dia nas minhas orações - Senhor, perdoai-os porque não sabem o que fazem.</div>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-64750953208892700432009-06-08T13:59:00.002-03:002009-06-08T14:02:52.287-03:001969 erroude Ruy Castro<br /><br /><b>RIO DE JANEIRO</b> - Era 1968, 69, por aí. Ia nascer uma nova consciência, uma nova cultura, uma nova era, diziam. Todos teriam o direito de ficar na sua, chamar uns aos outros de bicho e nunca mais tomar banho. Uma geração que até bem pouco se deliciava com Ovomaltine e Grapette estava agora descobrindo a maconha, o ácido, a mescalina, o cogumelo, o ópio e outras substâncias proibidas.<br />Os novos heróis eram escritores como Carlos Castaneda, Timothy Leary, William Burroughs. Até o venerando Aldous Huxley, morto desde 1963, fora "redescoberto". Em seus livros, eles demonstravam como as drogas abriam as "portas da percepção" e revelavam fabulosos mundos interiores, tornando seus usuários pessoas especiais, talvez até superiores.<br />A certeza de que as drogas seriam privilégio de uma plêiade adulta e responsável fez com que muitos pregassem sua liberação, mesmo que pessoalmente não se interessassem por nada mais radical do que fumar cachimbo ou mascar chicletes. Mas, para a imaginação liberal daquele tempo, era irresistível o argumento de que ninguém, muito menos o Estado, poderia proibir o cidadão de dispor de seu corpo e de "expandir sua mente".<br />Bem, isso foi há 40 anos. Por mais mentes "expandidas", ninguém então imaginou as cenas que vemos hoje pelo Brasil: gerações convertendo-se ao tráfico para sustentar sua dependência, crianças de 8 anos fumando crack nas esquinas e morrendo à luz do Sol, e bocas de fumo controladas até por patuscas e insuspeitas mães de família.<br />Quem poderia prever que aquele sonho mágico se tornaria um negócio de bilhões -o narcotráfico-, responsável pelo esgarçamento do tecido social, a destruição de famílias em massa, a corrupção da polícia, os assassinatos sem conta, a vitória do submundo? Decididamente, 1969 errou longe.<br /><br />Artigo da Folha de São Paulo postado por Artigos em 01/06/09<br /><br />----------------------------------------------------------------<br /><br />Cabe aqui uma reflexão.<br />Até que ponto conseguimos prever os impactos futuros de nossas ações?<br />Até a próxima.Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-19756545874277160122009-06-06T16:48:00.001-03:002009-06-06T16:49:49.834-03:00O segredo da concha<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 13px; "><h3 class="post-title entry-title" style="margin-top: 0.25em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 4px; padding-left: 0px; font-size: 140%; font-weight: normal; line-height: 1.4em; color: rgb(204, 102, 0); "></h3><div class="post-header-line-1"></div><div class="post-body entry-content" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; line-height: 1.6em; ">Existem dois mundos, o mundo de todos e o mundo do eu.<div>O mundo de todos é lindo, simples, alegre.</div><div>O mundo do eu é complexo, nem sempre bonito, nem sempre alegre.</div><div><br /></div><div>O mundo de todos é um conhecido bem-vindo.</div><div>O mundo do eu é um eterno desconhecido.</div><div><br /></div><div>Por ser tão pequeno, o mundo do eu é quase uma concha.</div><div>Onde cabe um nem sempre cabem dois, quanto mais outros mais...</div><div><br /></div><div>No mundo do eu existe uma concha.</div><div>A concha é tão pequena que nem mesmo quem nele vive às vezes a encontra.</div><div><br /></div><div>"Onde diabos coloquei minha concha?" </div><div>Diz o morador do mundo do eu.</div><div><br /></div><div>Ele procura, procura, procura. </div><div>Não achando, decide ir ao mundo de todos.</div><div><br /></div><div>E lá, no mundo de todos, </div><div>percebe onde a concha está no mundo do eu.</div><div><br /></div><div>Olhando melhor </div><div>enxerga que a concha é o mundo do eu.</div></div></span>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-27399758995179042572009-05-16T11:04:00.002-03:002009-05-16T11:15:03.180-03:00Frase de impactoDefinitivamente, embora eu goste de escrever, ando tendo dificuldades para manter a disciplina.<div>Primeiro por questões de tempo mesmo. Segundo porque os assuntos vêm e vão, e quando finalmente decido escrever, não me lembro deles.</div><div><br /></div><div>Bom, dessa vez vou aproveitar uma frase do greenpeace:</div><div><br /></div><div>"quando a última árvore tiver caído,</div><div>quando o último rio tiver secado,</div><div>quando o último peixe for pescado,</div><div>vocês vão entender que dinheiro não se come."<br /></div><div><br /></div><div>Posso ser apenas mais um paranóico bitolado querendo gritar ao mundo que o planeta precisa ser salvo, precisa ser levado a sério, precisa ser melhor cuidado, enfim, precisa ser amado como ele realmente merece mas a verdade é que não estou errado.</div><div><br /></div><div>Quando a gente fica ligado nos sinais aprende cedo a cuidar e proteger, e aprende também que nós ganhamos na mesma proporção em que doamos.</div><div><br /></div><div>O que nós, homens, demos ao planeta?</div><div><br /></div><div>Pois é! Bom pensar a respeito.</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana; font-size: 12px; "></span>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-35370445278836649862009-04-01T23:32:00.003-03:002009-04-01T23:54:32.712-03:00Uma nova vida<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Desde o dia 17 de março de 2009 minha vida mudou.<br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" "><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Meus horários têm sido de 2 x 2 (duas horas de sono, duas horas de vigília).</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Confesso que no começo estava ficando um tanto cansado mas todas as vezes que recebo um sorriso (diga-se de passagem não são poucos) esqueço desse horário maluco que me foi imposto enquanto pai.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Sei que não sou o primeiro, tampouco serei o último mas de uma coisa tenho certeza, qualquer um que se tornar um progenitor, seja pai ou mãe, vai achar a maravilha das maravilhas. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Sempre me diziam que a vida muda e eu já esperava isso, só não esperava que seria de dedicação integral. Tudo, literalmente tudo, é planejado de acordo com a disponibilidade existente quando não sou exigido pelo pequeno.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Aliás, esse pequeno é tudo. É um novo sentido, é a aplicação de um aprendizado e observação de anos que me foram passados por meus pais e aprendidos na vida. Mesmo nos sustos, na correria de procurar médico quando o bicho tá pegando, no desespero em querer entender cada choro, no cuidado em não machucar esses membros tão frágeis, tudo é aplicação e ao mesmo tempo aprendizado.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" "><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Esses últimos 5 dias foram desesperadores desde o momento em que ele ficou roxo perdendo o fôlego. Ver os médicos dando agulhadas num braçinho tão frágil prá tirar sangue, depois furando as mãos para colocar soro, os enfermeiros amarrando para que ele não se movimentasse, a ausência dele em casa pela internação na uti neonatal... literalmente me senti um incompetente como pai. Me vi totalmente frágil por estar ali sem saber o que fazer. Justo eu que sempre quis ter controle das coisas.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" "><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" "><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Nesses 5 dias meu maior aprendizado foi admitir minha fragilidade nas coisas, aceitar minhas limitação enquanto pessoa e simplesmente aprender a empregar a fé, pois é a única coisa que nos sobra quando não sabemos mais o que fazer, acreditar que tudo vai se arrumar, de alguma maneira.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" "><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;">Tô amando! Tô amando muito ser pai! </span></span></div>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-23980659963046966072009-03-27T12:52:00.004-03:002009-03-27T13:29:43.138-03:00Desejo<p style="text-align: left;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><strong><span style="color: rgb(128, 128, 128);">Título original: Os votos<br />Sérgio Jockyman<br /></span></strong></span></p><div style="text-align: left; font-family: arial;"></div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span class="texto1">Pois, desejo primeiro que você ame<br />e que amando, seja também amado,<br /> E que se não o for, seja breve em esquecer<br />e esquecendo, não guarde mágoa.</span></span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo também que tenha amigos e que,<br />mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis,<br /> E que em pelo menos um deles você possa confiar,<br />que confiando, não duvide de sua confiança.<br /> E porque a vida é assim,<br />desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos,<br /> Mas na medida exata para que, algumas vezes,<br />você se interpele a respeito de suas próprias certezas<br /> E que entre eles haja pelo menos um que seja justo,<br />para que você não se sinta demasiadamente seguro.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo, depois, que você seja útil, não insubstituivelmente útil,<br /> Mas razoavelmente útil.<br />E que nos maus momentos, quando não restar mais nada,<br /> Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé. <br />Desejo ainda que você seja tolerante,<br /> não com os que erram pouco, porque isso é fácil, <br />mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente,<br /> E que essa tolerância não se transforme em aplauso nem em permissividade,<br /> Para que assim fazendo um bom uso dela,<br />você dê também um exemplo para os outros.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais <br />e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer<br />e que, sendo velho, não se dedique a desesperar.<br /> Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e<br /> é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo, por sinal, que você seja triste, mas não o ano todo,<br /> nem em um mês e muito menos numa semana, mas apenas por um dia.<br /> Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom,<br /> o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo que você descubra com o máximo de urgência,<br />acima e a despeito de tudo,<br /> Talvez agora mesmo, mas se for impossível, amanhã de manhã, <br /> que existem oprimidos, injustiçados e infelizes,<br /> e que estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.<br /> E que eles continuarão à volta de seus filhos,<br />se você achar a convivência inevitável.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão<br /> e ouça pelo menos um joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal.<br /> Porque assim você se sentirá bem por nada.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo também que você plante uma semente,<br /> por mais ridícula que seja, e acompanhe o seu crescimento dia-a-dia,<br /> para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,<br />porque é preciso ser prático.<br /> E que, pelo menos uma vez por ano,<br />você ponha uma porção dele na sua frente e diga:<br /> Isso é meu. Só para que fique bem claro quem é dono de quem.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal,<br /> não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.<br /> Mas que esse frugalismo não impeça você de abusar quando o abuso se impõe.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo também que nenhum dos seus afetos morra, por ele e por você.<br /> Mas que, se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;">Desejo, por fim, que sendo mulher você tenha um bom homem,<br /> E que sendo homem, tenha uma boa mulher.<br /> E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez,<br /> E novamente, de agora até o próximo ano acabar,<br /> E que quando estiverem exaustos e sorridentes,<br /> ainda tenham amor para recomeçar.</span></p><div style="text-align: left; font-family: arial; color: rgb(0, 0, 0);"> </div><p style="text-align: left;font-family:arial;" class="texto1"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar.</span><br /></span></p>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-43474455350549521152009-03-06T07:35:00.002-03:002012-03-29T11:17:53.960-03:00ReflexõesMuito interessante esse texto do recanto das letras. Clique no link abaixo:<br />
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<a href="http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3447255">Porque traímos?</a>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-66774799655281510432009-03-06T07:13:00.000-03:002009-03-06T07:15:10.055-03:00A dor do não vivido<span style="font-style: italic;">Carlos Drummond de Andrade</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Definitivo, como tudo o que é simples.</span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Nossa dor não advêm das coisas vividas,</span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">mas das coisas que foram sonhadas</span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">e não se cumpriram.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Por que sofremos tanto por amor?</span><br /><span style="font-style: italic;">O certo seria a gente não sofrer,</span><br /><span style="font-style: italic;">apenas agradecer por termos conhecido</span><br /><span style="font-style: italic;">uma pessoa tão bacana,</span><br /><span style="font-style: italic;">que gerou em nós um sentimento intenso</span><br /><span style="font-style: italic;">e que nos fez companhia por um tempo razoável,</span><br /><span style="font-style: italic;">um tempo feliz.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Sofremos por quê?</span><br /><span style="font-style: italic;">Porque automaticamente esquecemos</span><br /><span style="font-style: italic;">o que foi desfrutado e passamos a sofrer</span><br /><span style="font-style: italic;">pelas nossas projeções irrealizadas,</span><br /><span style="font-style: italic;">por todas as cidades que gostaríamos</span><br /><span style="font-style: italic;">de ter conhecido ao lado do nosso amor</span><br /><span style="font-style: italic;">e não conhecemos,</span><br /><span style="font-style: italic;">por todos os filhos que</span><br /><span style="font-style: italic;">gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,</span><br /><span style="font-style: italic;">por todos os shows e livros e silêncios</span><br /><span style="font-style: italic;">que gostaríamos de ter compartilhado,</span><br /><span style="font-style: italic;">e não compartilhamos.</span><br /><span style="font-style: italic;">Por todos os beijos cancelados pela eternidade.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Sofremos não porque</span><br /><span style="font-style: italic;">nosso trabalho é desgastante e paga pouco,</span><br /><span style="font-style: italic;">mas por todas as horas livres</span><br /><span style="font-style: italic;">que deixamos de ter para ir ao cinema,</span><br /><span style="font-style: italic;">para conversar com um amigo,</span><br /><span style="font-style: italic;">para nadar, para namorar.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Sofremos não porque nossa mãe</span><br /><span style="font-style: italic;">é impaciente conosco,</span><br /><span style="font-style: italic;">mas por todos os momentos em que</span><br /><span style="font-style: italic;">poderíamos estar confidenciando a ela</span><br /><span style="font-style: italic;">nossas mais profundas angústias</span><br /><span style="font-style: italic;">se ela estivesse interessada em nos compreender.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Sofremos não porque nosso time perdeu,</span><br /><span style="font-style: italic;">mas pela euforia sufocada.</span><br /><span style="font-style: italic;">Sofremos não porque envelhecemos,</span><br /><span style="font-style: italic;">mas porque o futuro está sendo confiscado de nós,</span><br /><span style="font-style: italic;">impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,</span><br /><span style="font-style: italic;">todas aquelas com as quais sonhamos e</span><br /><span style="font-style: italic;">nunca chegamos a experimentar.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Como aliviar a dor do que não foi vivido?</span><br /><span style="font-style: italic;">A resposta é simples como um verso:</span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Se iludindo menos e vivendo mais!!!</span><br /><span style="font-style: italic;">A cada dia que vivo,</span><br /><span style="font-style: italic;">mais me convenço de que o</span><br /><span style="font-style: italic;">desperdício da vida</span><br /><span style="font-style: italic;">está no amor que não damos,</span><br /><span style="font-style: italic;">nas forças que não usamos,</span><br /><span style="font-style: italic;">na prudência egoísta que nada arrisca,</span><br /><span style="font-style: italic;">e de que, esquivando-se do sofrimento,</span><br /><span style="font-style: italic;">perdemos também a felicidade.</span><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. </span>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-36432416516909295552009-03-04T23:16:00.004-03:002009-03-04T23:32:48.111-03:0037 semanas<div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Caraca!<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Tá chegando e eu me sinto totalmente perdido.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Sensação completamente nova. Ao mesmo tempo que estou feliz porque ele tá chegando estou angustiado por não saber se conseguirei ser um bom pai.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Deus! É tudo o que sempre quis. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">E depois de tanta luta, tanto sofrimento, depois de perdidas as esperanças, quando nem imaginava mais que seria capaz, aparece esse milagre de Deus.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">O nome dele? João Lucas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">João por ser um agraciado por Deus, por ser um presente Dele.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Lucas por ser luminoso, por iluminar a vida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">João por ser o discipulo amado e fiel.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Lucas por ser o discipulo com preocupações curativas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">João por ser o primeiro nome de meu pai.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Lucas pelo fato de o discipulo se dedicar a Mãe de todos nós.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">João por representar um caráter forte e ao mesmo tempo sereno.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Lucas por trazer paz, calma e temperança.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">João Lucas, seja bem-vindo em minha vida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Que Deus me dê as condições para te ensinar todas as virtudes necessárias para ser diferença nesse mundo tão maluco.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Que Deus me dê condições de ser para você o que seu avô foi para mim.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Não demora muito pra chegar, viu.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Te amo, meu filho.</span></div>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-37084376759638059412009-02-20T23:22:00.001-03:002009-02-20T23:24:28.686-03:00Já dizia Raul...<span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:'Times New Roman';"><div style="border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 3px; padding-right: 3px; padding-bottom: 3px; padding-left: 3px; width: auto; font: normal normal normal 100%/normal Georgia, serif; text-align: left; ">Alguém sabe o que é viver de novo uma emoção?<div><br /></div><div>Alguns dizem que é tão impossível quanto a água passar duas vezes na mesma curva do rio.</div><div>E eu devo concordar. É a mais pura verdade.</div><div><br /></div><div>A mesma emoção é difícil, mais provável que ela seja mais ou menos intensa, mas a mesma é difícil.</div><div><br /></div><div>Porém, ainda assim pode ser a mesma emoção. </div><div>Mas porque seria a mesma emoção?</div><div><br /></div><div>Porque ela demora tanto para acontecer que quando acontece já não temos memória pra saber se foi na mesma intensidade da anterior.</div><div><br /></div><div>Oras!!! Algumas coisas dão a noção de que pode ser a mesma coisa.</div><div>A sensação de parecer adolescente, de novidade, de curiosidade, de inexperiência.</div><div><br /></div><div>Mas acaba não sendo a mesma coisa mesmo porque existe a experiência.</div><div>E experiência nos faz deixar de ser meninos ingênuos e livres de conceitos.</div><div>Ela acaba estragando a pura emoção.</div><div><br /></div><div>Claro que não pode ser a mesma emoção. </div><div>Quando ela vem novamente já tem conceitos do aprendizado anterior.</div><div><br /></div><div>Ehhh!!!!</div><div>A cada nova emoção vamos deixando de ser felizes.</div><div>Nossas experiências anteriores acabam influenciando na pureza da emoção.</div><div><br /></div><div>Raul Seixas estava certo ao dizer que "ninguem neste mundo é feliz tendo amado uma vez".</div><div>Depois da primeira emoção nada mais consegue ser tão intenso a ponto de superá-la.</div><div><br /></div><div>Ai fica o saudosismo...</div><div><br /></div></div></span>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-59690766069651411152009-02-17T08:43:00.006-03:002009-03-06T07:38:00.138-03:00...Queria muito entender isso!<div style="text-align: justify;"><br />Estranho. Fazia algum tempo que essas neuras da lingua portuguesa não populavam minha mente. Agora, com a reforma ortográfica, volto a vigiar meus escritos.<br /><br />A frase no título recentemente me chamou a atenção. E lá fui eu para minhas pesquisas insanas entender o tal do “pretérito imperfeito do indicativo”.<br /><br />A wikipédia diz que “expressa o passado inacabado, um processo anterior ao momento em que se fala, mas que durou um tempo no passado, ou ainda, um fato habitual, diário. Por isto, chama-se este tempo verbal de pretérito imperfeito, pois não se refere a um conceito situado perfeitamente num contexto de passado.”<br /><br />“Coisa maluca, sô! Tinha que ser língua inventada por português mesmo.” Pensei eu com meus botões. Aí percebi que outras línguas também possuem o tal do “imperfeito” e provavelmente não haverá sido invenção dos portugueses.<br /><br />Bom! Encucado com a tal da escrita fui logo dar um jeito de pegar uma cartilha e voltei a navegar (tô começando a achar que nasci para ser marinheiro. Qualquer coisinha e já tô eu navegando). E não é que achei um <a href="http://images.ig.com.br/hotsites/reforma_ortografica/Guia_Reforma_Ortografica_CP.pdf">guia prático da Michaelis</a>. Mas o guia não fala nada do tal "imperfeito". Imaginava eu, em minha simplória ingenuidade, que a nova ortografia ia além de meras alterações de acentuação ao ponto de chegar às regências verbais. Ledo engano!!!!!<br /><br />Quer saber! Perdi a paciência. Imperfeito é imperfeito. Diz que quer mas não quer, que tem vontade mas passou, que deseja mas já acabou.<br /><br />Tô chegando à conclusão que português é uma língua imperfeita...<br /></div><a><br /></a>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-53840401687100493522009-02-08T15:17:00.008-02:002009-02-08T16:07:29.599-02:00A cada dia o mundo morre um pouco<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">(Interpretar é uma arte- capítulo I)</span><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uns dias atrás ouvi de um amigo que "<span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">a cada dia o mundo morre um pouco</span>".</div><div style="text-align: justify;">Como estava muito atarefado concordei e voltei aos meus afazeres de profissional, mas aquilo ficou em minha memória.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Claro, né! Se quando não tinha um vivente dependente total de mim preocupava-me a idéia da inexistência de recursos suficientes em nosso sofrido planeta para atender os cada vez mais sedentos sanguessugas humanos (já estou me adequando à nova regra ortográfica), agora que tenho um, fico mais do que preocupado no que posso fazer para salvar a cada vez mais árida Terra para que ele tenha um pouco da qualidade que um dia tive.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Então! Comecei a observar o quanto somos acomodados com nosso egoísmo, nosso mundinho. No local onde trabalho foi determinado que qualquer lixo deveria ser classificado como papel, ou metal, ou plástico, ou lixo orgânico, ou não reciclável </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Parece fácil mas não é. Várias e várias vezes, ao me direcionar ao lixo coletivo e ficar ali pensando em qual lixeira eu deveria colocar um papel laminado ou envelopes de carta onde papel e plástico convivem como se fossem uma coisa só, observei que as pessoas simplesmente chegam lá e largam seus dejetos na lixeira que estiver mais próxima.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sim, senhores, isso é vergonhoso! Duplamente vergonhoso! Primeiro pelo fato de eu não saber classificar em qual lixeira devo "desovar" meu inútil objeto. Segundo, por verificar que as pessoas nem se dão ao trabalho de ficar ali uns meros 3 segundos para pensar e classificar corretamente o lixo produzido.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pasmem, senhores e senhoras, mas não é só isso. Observei que muitos humanos sanguessugas, em sua preguiça ou afazeres excessivos, são incapazes de se levantar de suas mesas e se deslocar até uma lixeira coletiva para ali classificar seu lixo diário. O que é isso? O famoso conflito da vida moderna chamado "preciso de mais tempo" e o tempo cada vez menor?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pois é! Como solução eles adquiriram por conta própria uma lixeirinha para colocar sob suas mesas e ali depositar seus restolhos. E olhem que a empresa havia retirado todos os que existiam e ainda eram identificados com sua logomarca. Mas voltando ao assunto, ao final do dia eles nem levam à lixeira coletiva. Deixam lá para alguém da limpeza fazer o óbvio. Pelo menos alguma coisa boa dá prá observar, geração de emprego continua...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Aí, ao final do expediente, quando pude me dar ao luxo de parar um pouco e conversar, resolvi retornar àquele meu amigo do início do texto prá trocar opinião sobre o que observei. Chego em sua mesa e observo que ele também tinha muitas coisas prontinhas para serem levadas às lixeiras seletivas (mas pelo menos ele tira um tempinho e deixa lá!).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sentei à sua frente e comecei o assunto dizendo: "<span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">sabe aquela frase onde você disse que a cada dia o mundo morre um pouco?</span>" Aí ele em sua profunda praticidade me responde: "<span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Sei. Pois é! Para nós, em cada dia vivido o mundo morre um pouco. E olha que esse mundo não vai acabar nunca...</span>"</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A conversa mudou totalmente de rumo...</div>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-36662774418076702072009-01-25T23:19:00.006-02:002009-02-03T08:16:39.507-02:00Pensamento voa<span style="font-style: italic;">Penso em você...</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">...não como está, mas como estaria.</span><br /><span style="font-style: italic;"><br />...não como era, mas como seria.</span><br /><span style="font-style: italic;"><br />...não tão longe, mas estando longe.</span><br /><span style="font-style: italic;"><br />...não tão perto, mas decerto.</span>..<br /><span style="font-style: italic;"><br />...não chorando, mas sorrindo.</span><br /><span style="font-style: italic;"><br />...não implorando, mas doando.</span><br /><span style="font-style: italic;"><br />...não amando, mas enganando.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Penso em você.</span>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-15550854423949218352008-12-12T13:57:00.002-02:002008-12-12T14:04:35.560-02:00A graça de ser sóHá pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.<br /><br />Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.<br /><br />Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.<br /><br />Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do "pode ou não pode".<br /><br />A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar, não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser daqueles que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.<br /><br />Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou a ser padre, e, quando escolhi sê-lo, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.<br /><br />Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em "propriedade privada". Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.<br /><br />Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.<br /><br />Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo de mais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.<br /><br />É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.<br /><br />Extraído do sítio da Canção Nova - Artigo do Pe. Fábio de Melo<br />http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=11254<br /><br /><br /><div><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#00007f;"><em>--------------------------------------</em></span></span></div> <div><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#00007f;"><em>"O valor das coisas não está no tempo que elas duram,<br />mas na intensidade com que acontecem.<br />Por isso existem momentos inesquecíveis,<br />coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."</em><br />(Fernando Pessoa)</span></span></div> <div><span style="font-family:Verdana;color:#00007f;"></span> </div> <div>Meu blog: <a href="http://seletivo.blogspot.com/">http://seletivo.blogspot.com/</a></div> <div>Paz e Bem!<br />(Nm 6, 24ss)</div><p> </p><hr size="1">Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: <a href="http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/">Top 10</a> - <a href="http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/">Celebridades</a> - <a href="http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/">Música</a> - <a href="http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/">Esportes</a>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-14766498208174020752008-01-05T12:36:00.000-02:002008-01-05T12:49:40.582-02:00BabozeirasQuer saber, hoje amanheci querendo falar sobre qualquer coisa...<br />O problema é... falar do quê?<br />Falar da vida? naaaaaaa... muito comum, nada de interessante a ser dito. Só prá exemplificar, estou em casa, em frente ao PC, escrevendo pra esse blog...<br /><br />Bom... <br /><br />já sei o que fazer...<br /><br />Não sei o que fazer...<br /><br />É dia de descanso...<br /><br />Nem precisava tanto...<br /><br />Mas antes que eu me esqueça aonde estou...<br /><br />Estou em Brasilia (DF), capital do Detrito Federal.<br /><br />E prá falar a verdade, fico impressionado com a cidade em datas festivas.<br />O trânsito fica mais tranquilo, a cidade mais limpa, tudo fica mais calmo.<br />Uma facilidade prá estacionar, prá ir em qualquer lugar. Não tem o problema de tempo curto, de fazer tudo correndo, porque não tem engarrafamento.<br />Não tem problema com aquele cheirinho típico de urina no centro da cidade, porque o centro está VAZIO.<br /><br />Aliás, acho que o melhor período de Brasilia é em período de férias e datas festivas, dá prá ir em qualquer lugar com toda a tranquilidade...heheh...<br /><br />Quer saber, já falei muito.<br /><br />Inté a próxima.Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-57315650832624851892007-12-25T20:39:00.000-02:002007-12-25T20:45:33.440-02:00Sobre Eduardo e MônicaResolvi partilhar o texto a seguir porque achei de excelente criticidade. Muito bem explorado pelo autor. Divirtam-se com a leitura.<br /><br /> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; font-style: italic;" align="center">EDUARDO E MÔNICA<br />(Por Adolar Gangorra)</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"><o:p></o:p>A música Eduardo e Mônica, da Legião Urbana, esconderia uma implicância com o sexo masculino? É o que garante Adolar Gangorra, nosso polêmico colaborador humorista. </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Leia e confira:</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p>O falecido Renato Russo era, sem dúvida, um ótimo músico e excelente letrista. Escreveu verdadeiras obras de arte cheias de originalidade e sentimento.<br />Como artista engajado que era, defendia veementemente seus pontos de vista nas letras que criava e, por isso mesmo, talvez, algumas delas excedam a lógica e bom-senso. Esse é o caso da música Eduardo e Mônica, do álbum “Dois”, de 1986, onde a figura masculina (Eduardo) é tratada sempre como alienada e inconsciente, enquanto a feminina (Mônica) é a portadora de uma sabedoria e um estilo de vida evoluidíssimos.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Analisemos o que diz a letra:</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Logo na segunda estrofe, o autor insinua que Eduardo seja preguiçoso e indolente (Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar; ficou deitado e viu que horas eram) ao mesmo<span style=""> </span>tempo que tenta dar uma imagem forte e charmosa à Mônica (enquanto Mônica tomava um conhaque noutro canto da cidade como eles disseram). Ora, se esta cena tiver se passado de manhã, como é provável, Eduardo só estaria fazendo sua obrigação. Se realmente fosse um playboy, ele não teria ido se encontrar com Mônica de bicicleta, como consta na quarta estrofe (se encontraram então no parque da cidade, a Mônica de moto e o Eduardo de camelo). Se alguém aí age como “playboy”, essa seria Mônica, que vai ao encontro pilotando uma ameaçadora motocicleta.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Como é sabido, aos 16 (ela era de Leão e ele tinha dezesseis) todo boyzinho já costuma roubar o carro do pai, principalmente para impressionar uma maria-gasolina como Mônica. E tem mais: se Eduardo fosse mesmo um playboy, teria penetrado com sua galera na tal festa (festa estranha, com gente esquesita, eu não tô legal, não aguento mais birita), quebraria tudo e ia encher de porrada o esquesitão mais fraquinho de todos na frente de todo mundo, valeu? Na ocasião do seu primeiro encontro, vemos Mônica impor suas preferências, uma constante durante a letra, em oposição a uma humilde proposta do afável Eduardo (o Eduardo sugeriu uma lanchonete mas a Mônica queria ver um filme do Godard). Atitude esta, nada democrática para quem se julga uma liberal.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Na verdade, Mônica é o que convencionou chamar de P.I.M.B.A (Pseudo Intelectual Metido a Besta e Associados, ou seja, cabeças e viadinhos vestidos de preto em geral), que acham que todo filme americano é ruim e que bom mesmo é todo filme europeu, de preferência francês, preto e branco, arrastado pra caralho e com bastante cenas de boiolagem.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Em seguida, Russo utiliza o eufemismo “menina” para se referir à Mônica (o Eduardo achou estranho e melhor não comentar mas a menina tinha tinta no cabelo). Menina?? Pudim de cachaça seria mais adequado. A pouco vimos Mônica virar um Dreher na goela logo no café da manhã e ele ainda a chama de menina?? Além disto, se Mônica pinta o cabelo é porque é uma balzaca querendo fisgar um garotão viril, ou porque é uma baranga escrota mesmo.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">O autor insiste em retratar Mônica como uma gênia sem par (ela fazia medicina e falava alemão) e Eduardo como um idiota retardado (e ele ainda nas aulinhas de inglês). Note a comparação de intelecto entre o casal: ela domina o idioma germânico, sabidamente de difícil aprendizado, já tendo superado o vestibular altamente concorrido para medicina. Ele, miseravelmente, tem que tomar aulas para poder balbuciar “iéis”, “nou” e “mai naime is Eduardo”.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Incomoda como são usadas as palavras “ainda” e “aulinhas”, para refletir idéias de atraso intelectual e coisa sem valor, respectivamente. Coitado do Eduardo.... é um jumento.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Na sequencia, ficamos a par das opções culturais dos dois (ela gostava do Bandeira e do Bauhaus, de Van Gogh, dos Mutantes de Caetano e de Rimbaud) : temos nessa lista um desfile de ícones dos P.I.M.B.A.s, muito usados por quem acha que pertence à uma falsa elite cultural. Por exemplo, é tamanha uma pretensa intimidade com o poeta Manuel Bandeira, que usou-se a expressão “do Bandeira”. Francamente, “Bandeira” é aquele que fica apitando impedimento na lateral do campo. O sujeito mais normal dessa moçada aí, cortou a orelha. Já viu o nível? Só porra-louca de primeira. Tem um outro peroba aí que tem coragem de rimar “Êta” com “Tieta” e neguinho ainda diz que ele é um gênio! </p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Mais uma vez, insinua-se que Eduardo seja um imbecil acéfalo e um crianção (e o Eduardo gostava de novela e jogava futebol de botão com seu avô). A bem da verdade, Eduardo é um exemplo! Que jovem de hoje costuma dar atenção a um idoso? Ele poderia estar jogando vídeogame com garotos da sua idade, mas não... preferia a companhia do avô em um prosaico jogo de botões!! É de tocar o coração. E como esse gesto magnânimo foi usado na letra? Foi só para passar a imagem de Eduardo como paspalho energúmeno. É óbvio, para o autor, o homem não sabe de nada. Mulher sim, é uma maturidade pura.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Continuando, temos (ela falava coisas sobre o Planalto Central, também magia e meditação). Falava merda, isso sim. Nesses assuntos esotéricos é onde se escondem os maiores picaretas do mundo. Qulquer chimpanzé lobotomizado pode grunhir qualquer absurdo que ninguém vai contestar. Por quê? Por que não se pode provar absolutamente nada! Vale tudo! É o samba do crioulo doido. E quem foi cair nessa conversa mole jogada por Mônica? Eduardo, é claro, o bem intencionado de plantão. E ainda temos mais um achincalhe ao garoto (e o Eduardo ainda estava no esquema escola – cinema – clube – televisão). O que o Sr. Russo queria? Que o esquema fosse bar da esquina – terreiro de macumba – sauna gay – delegacia? E qual é o problema de se ir ao cinema e à escola, caralho?!?</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Em seguida já se nota que Eduardo está dominado pela cultura imposta por Mônica (Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia, teatro, artesanato e foram viajar). Por ordem:</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt; text-align: justify; font-style: italic;"><!--[if !supportLists]--><span style="">1)<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Teatro e artesanato não costumam pagar muito imposto;</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt; text-align: justify; font-style: italic;"><!--[if !supportLists]--><span style="">2)<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Teatro e artesanato são lá as coisas mais úteis do mundo?</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-indent: -18pt; text-align: justify; font-style: italic;"><!--[if !supportLists]--><span style="">3)<span style=";font-family:";font-size:7;" > </span></span><!--[endif]-->Quer saber? Teatro e artesanato são coisas de viado.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Agora temos os versos mais cretinos de toda a letra (a Mônica explicava pro Eduardo coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar). Mais uma vez, aquela lengalenga esotérica que não leva a lugar algum. Vejamos: </p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Mônica trabalha na previsão do tempo? Não.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Mônica é geóloga? Não.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Mônica é professora de química? Não.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Mônica é aviadora? Também não. Então que diabos uma motoqueira transviada pode<span style=""> </span>ensinar sobre céu, terra, água e ar que uma muriçoca não saiba?</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Novamente, Eduardo é retratado como um debilóide capaz de comprar a Torre Eiffel após ser convencido deste grande negócio pelo caô mais furado do mundo...</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Ainda em (ele aprendeu a beber), não precisa ser muito esperto para sacar com quem... é claro que foi com a campeã do alambique! Eduardo poderia ter aprendido coisas mais úteis, como o código morse ou as capitais da Europa, mas não... acharam melhor ensinar para o rapaz como encher a cara de pinga. Depois temos (deixou o cabelo crescer). Pobre Eduardo.... Àquela altura, estava crente que deixar o cabelo crescer o diferenciaria dos outros na sociedade. Isso sim é ativismo pessoal. Já dá pra ver aí o estrago causado por Mônica na cabeça do iludido Eduardo.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Sempre à frente em tudo, Mônica se forma quando Eduardo, o eterno micróbio, consegue entrar na universidade (e ela se formou no mesmo mês em que ele passou no vestibular). Por esse ritmo, quando Eduardo conseguir o diploma, Mônica deverá estar ganhando o seu oitavo prêmio Nobel. </p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Outra prova da parcialidade do autor está em (porque o filhinho de Eduardo tá de recuperação). É interessante notar que é o filhinho de Eduardo, e não de Mônica, que ficou de recuperação. Em suma, puxou ao pai e é tapado que nem uma porta.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">O que realmente impressiona nesta letra é a presença constante de um sexismo esteriotipado. O homem é retratado como sendo um simplório alienado que só é salvo de uma vida medíocre e previsível, graças a uma mulher naturalmente evoluída e oriunda de uma cultura alternativa redentora.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoNormal">Nesta visão está a idéia absurda que o feminino é superior e o masculino, inferior.</p><div style="text-align: justify; font-style: italic;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-style: italic;">É sabido que em todas as culturas e povos existentes, o homem sempre oprimiu a mulher. Porém, isso não significa, em hipótese alguma, que estas sejam melhores que os homens. São apenas diferentes. Se, desde o começo dos tempos, o sexo feminino fosse o dominador e o masculino o subjulgado, os mesmos erros teriam sido cometidos de uma maneira ou de outra. Por quê? Ora, porque tanto homens, mulheres e colunistas sociais fazem parte da famigerada raça humana. E é aí que sempre morou o perigo. Não importa que seja Eduardo, Mônica ou até... Renato!</span><br />____________________<br />Adolar Gangorra tem 79 anos, é editor do periódico humorístico “Os reis da gambiarra” e não perde um show sequer dos “The fevers”.<br /></p>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-1156947976170644022006-08-30T11:25:00.000-03:002006-08-30T11:26:16.183-03:00Experiência? Quem a tem?<p align="justify">Num processo de seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: Você tem experiência? A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.<br /><br />REDAÇÃO VENCEDORA:<br /><em><br />Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.<br /><br />Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.<br /><br />Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.<br /><br />Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda.<br /><br />Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.<br /><br />Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.<br /><br />Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.<br /><br />Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade.<br /><br />Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.<br /><br />Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "Qual sua experiência?".<br /><br />Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência. Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:<br /><br />"Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?"</em></p>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17950194.post-1155731439632691862006-08-16T09:27:00.000-03:002006-08-16T09:38:26.670-03:00Eles fazem sorrir<div align="justify"><em>Por Flavio Gomes*<br /><br /></em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><em>Não queira ter uma relação com seu carrão cheio de botões, reboque cromado para não puxar nada, flex powers, trios elétricos, fly by wire, e ABS igual à que eu tenho com os meus. Você vai perder. Meus carros têm nome, eu converso com eles e entendo o que se passa no seu coração. Ninguém olha para você nesse esquife filmado com vidros escuros como o breu. Para mim, todos olham e acenam. </em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><em><br />Se o seu carrão pifar no meio da rua, ou numa estrada no fim do mundo, ninguém vai parar para te ajudar. E se alguém se aproximar, você vai achar que é ladrão. Se um dos meus estancar no meio da avenida mais movimentada de São Paulo, vem um monte de gente para empurrar. E é o pai de um que teve um igual ao meu, o tio do outro que dirigia um táxi idêntico, a avó de um terceiro que ainda tem o seu guardado na garagem que só usa para ir à feira, e se eu não souber o que fazer para ele pegar de novo, alguém saberá. </em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><em><br />Meu kit de sobrevivência nas ruas é barato. Um joguinho de ferramentas, desses que se compram em camelôs, com uma chave de fenda, um alicate, algumas chaves de boca. Um frasco com gasolina para jogar no carburador de vez em quando, um galão de água para refrescar o radiador. Oh, que coisa mais primitiva, dirá você. </em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><em><br />OK. Tenha uma pane no seu carrão eletrônico para ver o que acontece. Nem tente abrir o capô. Você não sabe o que tem lá dentro. Cuidado, ele pode te engolir. Torça para o celular estar com o sinal pleno e chame um guincho, a seguradora, o papa. Sente e espere. Seu carrão só vai funcionar de novo quando conectarem um laptop nele. E prepare o talão de cheques. </em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><em><br />Meus carros, não. Têm carburadores, distribuidores, diafragmas, bobinas e velas, tudo à vista. Sei quando o piripaque é na bomba de gasolina. Sei quando é sujeira da gasolina. Sei assoprar um giclê. Aliás, sei onde fica o giclê. Procure algo parecido na sua injeção eletrônica. </em></div><div align="justify"><em>Seu carro é um emérito desconhecido sem história ou currículo. Os meus têm 40 anos ou mais, já passaram por muita coisa nessa vida, e quando saíram de uma concessionária, décadas atrás, estacionaram na garagem em forma de sonho realizado. Carro fazia parte da família, antigamente. </em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><em><br />Ah, mas o meu tem ar-condicionado, disqueteira e controle de tração, dirá você. Sim, mas você nunca terá o prazer de dirigir de vidros abertos e cotovelo para fora da janela, meu rádio toca as mesmas músicas, e não me faça rir com o seu controle de tração. Quantas vezes ele foi necessário? </em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><em><br />Além do mais, existe um negócio chamado prazer. Prazer de ter algo que lhe é caro e precioso, mesmo que não valha muita coisa. Carros iguais ao seu todo mundo tem. Vejo aos milhares todos os dias, e nenhum deles tem a cara do dono. Os meus têm. E quando eles quebram, eu mesmo conserto. E eles me agradecem andando de novo, fazendo com que as pessoas sorriam quando passam, fazendo barulho e soltando fumaça. </em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><em><br />Não há nada como um automóvel que faça alguém sorrir. </em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><em><br />* Flavio Gomes, 41, é jornalista, tem sete DKWs, quatro Volkwagens e uma Lambretta, todos fabricados entre 1958 e 1970. Está à procura de um Passat, "para colocar volante de TS e um toca-fita Bosch Rio de Janeiro com amplificador Tojo".</em></div>Jotahttp://www.blogger.com/profile/09110255300873603729noreply@blogger.com0