17 fevereiro 2009

...Queria muito entender isso!


Estranho. Fazia algum tempo que essas neuras da lingua portuguesa não populavam minha mente. Agora, com a reforma ortográfica, volto a vigiar meus escritos.

A frase no título recentemente me chamou a atenção. E lá fui eu para minhas pesquisas insanas entender o tal do “pretérito imperfeito do indicativo”.

A wikipédia diz que “expressa o passado inacabado, um processo anterior ao momento em que se fala, mas que durou um tempo no passado, ou ainda, um fato habitual, diário. Por isto, chama-se este tempo verbal de pretérito imperfeito, pois não se refere a um conceito situado perfeitamente num contexto de passado.”

“Coisa maluca, sô! Tinha que ser língua inventada por português mesmo.” Pensei eu com meus botões. Aí percebi que outras línguas também possuem o tal do “imperfeito” e provavelmente não haverá sido invenção dos portugueses.

Bom! Encucado com a tal da escrita fui logo dar um jeito de pegar uma cartilha e voltei a navegar (tô começando a achar que nasci para ser marinheiro. Qualquer coisinha e já tô eu navegando). E não é que achei um guia prático da Michaelis. Mas o guia não fala nada do tal "imperfeito". Imaginava eu, em minha simplória ingenuidade, que a nova ortografia ia além de meras alterações de acentuação ao ponto de chegar às regências verbais. Ledo engano!!!!!

Quer saber! Perdi a paciência. Imperfeito é imperfeito. Diz que quer mas não quer, que tem vontade mas passou, que deseja mas já acabou.

Tô chegando à conclusão que português é uma língua imperfeita...

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